HISTÓRIA

Desde a chegada de portugueses no Brasil, a Família Motta ou Mota impressiona pelo seu tamanho, desbravando, povoando e exercendo várias profissões e, assim, o seu claro documento de sua permanência em terras brasileiras.

Histórico

Descendentes de uma antiga família que talvez provenha de um sobrinho do rei da França, que em Burgos, onde se fixou, era o Senhor Motta. Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, Capitão do tempo do Conde Dom Henrique de Borgonha, pai do primeiro rei de Portugal, descende Rui Gomes de Gundar, que adotou o sobrenome Motta por viver na Quinta da Motta no tempo de Dom Afonso II, rei de Portugal.

Enfim, Motta ou Mota vem do provençal, que por sua vez vem do germânico Motta: monte de terra. A palavra significa aterro a bordo dos rios para proteger de alguma inundação as terras próximas das águas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, servia de elevação do terreno sobre a qual foi assentada uma construção, dificultando o acesso e tornando intransponível.

Motta/Mota na região do Alto Paranaíba

A presença da Família Motta/Mota na região do Alto do Paranaíba e regiões limítrofes, foi responsável por uma verdadeira epopéia de narrativa sobre de onde vieram. Os nomes de riachos, de fazendas, de morros, apelidos, e assim atribui-se a um fato ocorrido em uma região e a semelhança em outra localidade.

Ocorre que, no percurso da dúvida, usa-se invariavelmente um método emocional. Que em princípio, e às vezes, até com certa lógica, explicam e encaixam fatos conflitantes. Mas ao serem analisados, tomam uma importância sem fim.

Então, meados do século XIX, vêm para a região de Patos de Minas os irmãos Manoel José da Motta, Antônio José da Motta e José Júlio da Motta e o primo, José Luiz da Motta. Junto com eles, o Coronel Antônio Dias Maciel e o Major Jerônimo Dias Maciel, ambos vindo de Bom Despacho/MG.

Major Manoel José da Motta possuiu uma grande parte das terras de Santa Rita (Presidente Olegário/MG) e dos Alegres (João Pinheiro/MG). Foi vereador e secretário da primeira Câmara Municipal de Patos de Minas. Casou-se com Mariana Gonçalves dos Santos e tiveram onze filhos, somente duas filhas têm conhecimento: Isabel da Motta, casou-se com o Capitão João Rodrigues Braga e se estabeleceu na região de Andrequicé; Anna Francisca da Motta, casada com João Anastácio Ferreira da Silva e, também, viveram na região de Andrequicé.

Antônio José da Motta casou-se com Ana Pacífica de Andrade e tiveram os filhos: João Antônio da Motta, Basílio José da Motta, Militão José da Motta, Francisco José da Motta (Capitão Motta), Francisca, Cândida e Maria Pacífica (alguns desses filhos não é certeza). Os irmãos Militão e Francisco se estabeleceram na região do Chumbo (Distrito de Areado).

Francisco José da Motta nasceu em Quintinos, foi Capitão do 156º Batalhão da Milícia não paga do Estado de Minas Gerais em 1898. Participou das eleições municipais de Patos de Minas, em 20 de novembro de 1906 ganhando como vereador especial do Distrito do Chumbo.

Ouve uma intensa ligação entre o Capitão Motta (Francisco José da Motta), o Antônio Zacarias Álvares da Silva (Barão do Indaiá) e o engenheiro Chrispiniano Tavares, onde nos documentos da Família comprovam a extensão e abrangência desses laços familiar, econômico e social na região do Areado.

José Luiz da Motta casou duas vezes. A primeira com Maria Perpétua de Jesus e tiveram: Pedro Luiz da Motta, Francisco Luiz da Motta, Vicente Luiz da Motta (pai do folião Zeca Mota), Ana, Galdina, Maria (Mariquinha) e Cirila. A segunda com Maria Quirina e juntos tiveram apenas Pedro José da Motta.

José Júlio da Motta queremos conhecer sua história e procuramos descendentes.
Fontes: Documentos, descendentes e livros sobre a história de Patos de Minas.